tag:blogger.com,1999:blog-33381858969926616732024-03-13T06:55:26.655-07:00vocês fizeram os dias assimAlixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-85665877890130670982013-01-12T16:44:00.001-08:002013-01-12T16:44:33.458-08:00<a href="http://www.youtube.com/watch?v=wpXSyDpbZY0">Trovante 35 anos</a><br />
<br />
Volto a ver na televisão o espectáculo que fui ver com a Xana na véspera dos meus 52. Estamos todos entradotes, mas estamos aqui para as curvas!<br />
Há algo de reconfortante assistirmos a um show onde a nossa geração é mais que predominante e onde sabemos as letras todas e podemos cantá-las à força toda sem medo de estar a fazer figura triste. O vizinho de cadeira é um dos nossos!Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-51778366247894788272013-01-03T04:42:00.000-08:002013-01-03T04:42:52.973-08:00Dia 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-VSQGx7xpQhg/UOV7YL0emGI/AAAAAAAADuc/jPavtg_jrs8/s1600/DSCF0467.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://1.bp.blogspot.com/-VSQGx7xpQhg/UOV7YL0emGI/AAAAAAAADuc/jPavtg_jrs8/s320/DSCF0467.jpg" width="320" /></a></div>
Iniciado com o tradicional foguetório, observado de casa do Fico Coutinho, as trocas de votos de Bom Ano e carradas de sms. Para casa cedinho.<br />
Telefonema do Pedro por volta das 3 am, às voltas na sua despedida de Lisboa, nó no peito para ambos. Quando voltarei a ver o meu menino de ouro? Choro na cama até às 5 da matina, neste conflito de saudade antecipada e a certeza de que é a melhor coisa que vai acontecer em 2013. Cerrar os dentes e acreditar!Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-3813978293349757692013-01-03T04:33:00.002-08:002013-01-03T04:33:23.623-08:00Ano NovoBom Ano!<br />
Decidi voltar ao velho blog onde não escrevo nadinha desde 2011.<br />
Vi hoje uma ideia, arranjar um frasco e meter lá papelinhos com as coisas boas que nos vão acontecendo ao longo do ano para abrir e reler no dia 31 de Dezembro à meia noite.<br />
Resolvi reabrir este frasco virtual e por cá os meus papelinhos. A ver até quando dura a boa intenção...Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-68784238355567827252011-05-15T15:53:00.000-07:002011-05-15T15:57:42.912-07:00Os senhores de NerdVille<a href="http://1.bp.blogspot.com/-r3pFu7lMMy8/TdBaXArGeEI/AAAAAAAADZk/ExMUhEErbww/s1600/computer%2Bnerd.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 220px; DISPLAY: block; HEIGHT: 230px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607080887440537666" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-r3pFu7lMMy8/TdBaXArGeEI/AAAAAAAADZk/ExMUhEErbww/s320/computer%2Bnerd.jpg" /></a><br /><br /><div>Os senhores de NerdVille tem dedos compridos para usar nos teclados e neurónios curtos por falta de uso.<br />Os senhores de NerdVille não pensam e assumem que os outros também não. Não lêem, limitam-se a teclar. Ontem nunca existiu, amanhã é uma miragem.<br />Isto a propósito da Biblioteca da minha velha Universidade, onde o bibliotecário não risca nada e os senhores de NerdVille ditam as leis. A última é que só os alunos precisam de fotocópias. Que venham investigadores de todo o país fazer uso do vasto acervo bibliográfico não lhes interessa. Deve estar na net… se não está é porque não interessa, na lógica marada dos senhores de NerdVille. Claro que não está na net, está em arquivo e uma forma de o poder consultar mais tarde é através da velha fotocópia. Podíamos andar com um scanner portátil, mas nem sempre dá jeito. Mas é assim, só alunos podem fazer fotocópias. Nós, docentes e investigadores, fazemos sair à socapa os números das revistas ou livros históricos, coisa proibidíssima na qual os funcionários da biblioteca são cúmplices, nesta marosca de dar a volta às leis cretinas dos senhores de NerdVille.<br />Por favor, deixem os bibliotecários pensar e os informáticos executar as instruções. Cada qual é para o que nasce.<br />Os senhores de NerdVille tem dedos compridos e neurónios curtos.</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-15751388671661548592011-05-15T15:50:00.000-07:002011-05-15T15:53:01.676-07:00Viagem no Metro e no tempo<a href="http://2.bp.blogspot.com/-497c_wONfYU/TdBZLRf-xgI/AAAAAAAADZc/z0ti9ReDIEg/s1600/Boy%2B%2526%2BGirl.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 251px; FLOAT: right; HEIGHT: 201px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5607079586287240706" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/-497c_wONfYU/TdBZLRf-xgI/AAAAAAAADZc/z0ti9ReDIEg/s320/Boy%2B%2526%2BGirl.jpg" /></a><br /><br /><div>Viagem de Metro entre o Saldanha e Oriente. Lugarzito sentado, o último. Na Alameda, entrou na carruagem bastante cheia um casalinho de namorados adolescentes. 15 anitos talvez. Encostados à porta do fundo, numa barafunda de mãos e línguas, o mundo fora deles não existe. Os adultos olham e desviam o olhar. Eles nem notam.<br />Na paragem seguinte, vagam 2 lugares, um ao meu lado, outro em frente. Eles sentam-se, olhos nos olhos, dedos entrelaçados. Uma palmadinha na mão despoletou um retrocesso temporal que os levou a jogar à sardinha até ao fim da viagem. Já não eram adolescentes mas crianças de 6 anos que fazem beicinho quando perdem e largam sonoras gargalhadas a acompanhar a palmada nas costas da mão do parceiro de jogo. Os adultos olham, enternecidos. É tão complicado passar da infância à juventude…<br />No Oriente, saíram agarrados um ao outro como adolescentes e subiram as escadas a correr de mão dada como crianças. Tão lindos!</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-76920047163738355762011-04-09T10:22:00.000-07:002011-05-15T15:58:39.178-07:00O que fazer com o coelho (depois) da PáscoaEstá na altura dos ovos da Páscoa e dos coelhos. Esta é outra trapalhada comercial que só serve para confundir as mentes das criancinhas, que, não percebendo nada de capoeira, são levadas a acreditar que os coelhos põem ovos de chocolate. Levanta-se a questão de seber o que fazer com o coelho passada a sua época fértil em doces embrulhados em papel colorido. Eu já sei o que vou fazer: Coelho Assado com Alecrim e Erva Doce Ingredientes: 1 coelho médio 3 ou 4 dentes de alho 1 ou 2 cebolas 2 folhas de louro sal e pimenta q.b. 1 colher de chá massa de pimentão 1 colher de chá de folhas de alecrim (uso fresco, mas pode ser seco) +/- 1 copo de vinho branco 1 fio de azeite 1 colher de sopa de vinagre 100 g de toucinho Preparação: Tempera-se o coelho com todos os ingredientes, e deixa-se repousar durante uma noite, ou pelo menos meio dia. Dispõe-se num tabuleiro sobre as cebolas cotadas grosseiramente e com as tiras de toucinho por cima. Leva-se ao forno a uma temperatura de 100º durante 4 horas. Vai-se virando e regando com a vinha de alhos. Serve-se com puré de batata e uma salada verde.Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-55017069431437899662011-04-08T17:39:00.000-07:002011-04-08T17:40:46.825-07:00As voltas de um assunto simples (mas urgente)<a href="http://1.bp.blogspot.com/-FuvFJd125bU/TZ-rArMZ5YI/AAAAAAAADZU/mGp88-SA5a8/s1600/34145_1216322633953_250_212.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 250px; FLOAT: right; HEIGHT: 212px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593377290300548482" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/-FuvFJd125bU/TZ-rArMZ5YI/AAAAAAAADZU/mGp88-SA5a8/s320/34145_1216322633953_250_212.jpg" /></a> <br /><div>Preciso activar o seguro de um aluno que vai fazer um estágio de 2 meses noutra instituição (dentro do projecto de Mestrado). Ligo para o nº da UAA. Ninguém atende Ligo para o geral e peça a extensão do director da UAA. Exponho o assunto. – Não é comigo! – Calculei que não fosse (seria demasiada sorte) - É com quem? – Com a M. da UAP. Volto à pagina e procuro a extensão. Ligo. Exponho o assunto à D. M. –Vou passar à minha colega A., ela é que está com os seguros. Espero. Exponho o assunto a A. – Isso tem que preencher o formulário que está na pagina da UAP e mandar a J. Certo. Abro a pagina da UAP. Não encontro o formulário. Ligo de novo a A. – Como se chama o formulário, que não o encontro. -Vou ver. Ah pois, parece que não está. J, onde está o formulário de estágios, que a prof precisa? (voz ao longe): não está que ainda não meti na página. E agora? – agora a colega J vai mandar para mim e eu mando para si, a prof preenche e manda para a J, que ela manda para mim e eu depois activo o seguro. Espero 1 hora. Suspense!... será que o correio electrónico é suficientemente rápido para que eu receba um documento? Terei de ser rápida a responder às milhentas perguntas incluindo a cor da minha roupa interior no dia 4 de Junho de 2009 e enviar a J com copia para umas 300 pessoas que me servirão de testemunhas caso o documento preenchido se percas nos buracos da malha da rede informática e não chegue à destinatária principal. Todos os outros recebem, mistérios que a Web tece. Chegou o formulário. Ups, formulário errado. Volto a ligar a A. Desespero, o tal formulário simplesmente… não existe! Sou convidada a fazer uma exposição do assunto com todos os dados necessários para preencher um formulário. Aqui fico um bocadinho baralhada… como raio vou eu saber quais os dados necessários para preencher um formulário que não existe? Ok, ponho tudo o que me parece relevante e envio para nada mais nada menos que 6 endereços electrónicos. Caramba, com uma rajada de metralhadora pelo menos, aumento as probabilidades de acertar no alvo. E o milagre acontece! Bingo! A minha conversa da treta é enviada para a companhia de seguros e pelo menos vou para casa com a esperança de amanhã ter a confirmação de que cumpri a minha missão: perder uma tarde inteira a tratar de uma coisinha!</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-76055498377580692742011-01-14T12:32:00.001-08:002011-01-14T12:32:54.178-08:00Portugal e os cidadãos de primeiraAs mortes de Vítor Alves, capitão de Abril, e do cronista cor-de-rosa Carlos Castro mostram algumas evidências sobre o país.<br /><br />Separadas por escassas horas, as mortes do coronel Vítor Alves, "capitão de Abril", e do cronista "cor-de-rosa" Carlos Castro tiveram o condão de fazer notar uma vez mais algumas evidências sobre Portugal e os portugueses que nunca será de mais destacar. Na verdade, mesmo admitindo as macabras circunstâncias em que Castro foi assassinado e os requintes de malvadez de que foi aparentemente vítima, não parece normal que tal facto tenha merecido tão esmagadoramente maior espaço mediático do que o desaparecimento de um dos principais símbolos da Revolução do 25 de Abril de 1974 e destacado operacional da construção do processo democrático.<br /><br />Vítor Alves faleceu domingo, cerca de 36 horas depois da morte, em Nova Iorque, de um colunista social conhecido por se dedicar há décadas a analisar os factos da actualidade "cor-de-rosa" nacional. Considerado em muitas das biografias espontâneas que dele nos últimos dias chegaram ao nosso conhecimento como "um cidadão de primeira", Vítor Alves foi um homem probo, sério, rigoroso, sensível que contribuiu de forma decisiva - antes e depois do dia 25 de Abril de 74 - para o actual regime democrático em Portugal. Vítor Alves, que integrou, com Vasco Lourenço e Otelo Saraiva de Carvalho, a comissão coordenadora e executiva do MFA (Movimento das Forças Armadas), foi o autor do primeiro comunicado dirigido à população no dia 25 de Abril e o militar que foi o porta-voz do Movimento. Mas as exéquias mediáticas de Vítor Alves foram curtas, muito curtas, se levarmos em conta a importância do seu legado e o impacte informativo que outros factos da actualidade suscitaram e de que é exemplo, sublinho, a vaga noticiosa relativa à morte de Carlos Castro.<br /><br />O país trocou "um cidadão de primeira" por uma "história de segunda", mas o desiderato é positivo: chancela-se a morte do militar, político, ministro e conselheiro da Revolução em rodapés a correr e baixos de página e atribuem-se honras de Estado... mediático ao assassinato do cronista (não cronista social como alguns lhe chamam, como se Carlos Castro e Fernão Lopes fossem páginas do mesmo livro...) e às incidências macrotrágicas em que foi encontrado o seu corpo após alegada tortura, castração e assassinato. Mas a responsabilidade de todo este "estado a que - de novo e citando Salgueiro Maia - chegámos" não é do povo. Porque não é o povo que edita jornais, blocos noticiosos, telejornais ou sites. Nem é o povo o responsável por Marcelo Rebelo de Sousa ter dedicado ontem, no Jornal da TVI, mais tempo de antena à morte de Carlos Castro do que ao desaparecimento de Vítor Alves.<br /><br />Por António de Sousa Duarte 12 de Janeiro de 2011<br />Ex-jornalista, consultor de comunicação, doutorando em Ciência PolíticaAlixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-64741419587473448632010-12-16T13:50:00.001-08:002010-12-16T13:50:58.642-08:00fujam da pizzaria à quarta feiraTerça feira entrei na Pizza Hut, mesmo ao lado do hotel, à hora de jantar para trocar dinheiro. Meia dúzia de mesas ocupadas, ambiente silencioso, homens solitários que comiam com o nariz enfiado num livro ou num jornal. Reparei no buffet de saladas, com bom aspecto. Ontem como estava sem companhia para jantar, sem pachorra para andar muito e um friozinho em Lisboa de congelar narizes, lembrei-me das saladas e resolvi que seria um bom sitio para comer qualquer coisa, sem ter de me deslocar muito.<br />Lá desci à Pizza Hut mais ou menos à mesma hora da véspera. Asneira! Tremenda algazarra! E, no entanto, também só havia meia dúzia de mesas ocupadas, mas, em vez de machos solitários, havia-os agora acompanhados de criancinhas de tamanhos variados e similares pulmões saudáveis.<br />Jantei num jardim zoológico, onde fui registando o comportamento da fauna: em pelo menos 3 mesas, adolescentes (elas) com o ar mais enfadado do mundo observavam as manobras do pai desesperado por manter encurralado entre a mesa e a parede um fedelho ruidoso e agitado. Sem grande sucesso. Nas restantes mesas, pais de pequenas criaturas em dose singular passavam pelo mesmo tormento acrescido de uma competição do estilo quem vai mais vezes à casa de banho, obrigando o respectivo progenitor a pedir aos empregados que vigiassem os casacos, pizzas e restantes pertences a cada ausência.<br />As coisas que estes filhos gritam aos pais em público (calculo que em privado também) é inimaginável!<br />Só a meio do jantar me lembrei que tamanha confusão se deveria ao malfadado jantar que as criancinhas filhas de pais divorciados consomem a meio da semana com o progenitor com quem não vivem. Mas não há mães nesta situação? Ou a conclusão a tirar é que as mães, mesmo com tanto trabalho como os pais, sempre cozinham qualquer coisa e mantêm as feras em casa? Os homens continuam a fugir dos tachos (e dos microondas) mesmo que o preço a pagar seja pura tortura e humilhação pública.Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-68108255863486302622010-06-28T17:50:00.001-07:002010-06-28T17:52:15.968-07:00Coisas de gatos<a href="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/TClDhigaMvI/AAAAAAAADTo/WNoUpj_lRuY/s1600/Jessy011.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 220px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5487991864405144306" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/TClDhigaMvI/AAAAAAAADTo/WNoUpj_lRuY/s320/Jessy011.jpg" /></a><br /><div>Viver com um gato é partilhar espaço sem estardalhaço. Há quem diga que o gato nem precisa da nossa companhia. Se calhar 24 horas por dia não. Como eu não preciso da companhia do gato 24 horas por dia. Basta-me saber que ele está lá. E que fica tão feliz como eu no reencontro, sem precisar de fazer alarido para o demonstrar. Basta o seu sorriso de gato. Eu bem sei que ele mia para mim porque eu emito sons, logo ele corresponde vocalizando também. Mais para meu prazer do que para comunicação. Não insisto, eu tambem não preciso de muita conversa.<br />Mas neste partilhar do espaço há a manifesta necessidade do contacto físico, necessidade mútua que se expressa quando ele muda de rota a caminho do sofá, ou da caixa, ou da comida, para no caminho se roçar nas minhas pernas, ou quando eu, estendida a ler no sofá, ergo a mão para o afagar de passagem. Aí ele semicerra os olhos, faz de novo o sorriso de gato e ronrona de puro prazer. Morro de saudades, gato, de vontade de partilhar a vida contigo.</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-14107723084198340412010-06-19T16:43:00.000-07:002010-06-19T16:57:41.293-07:00Celebrando a Jangada de Pedra, no dia em que Saramago se despediu da escrita<a href="http://1.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/TB1ZFDxJRDI/AAAAAAAADS4/pSkzop07eBo/s1600/DSC04342.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5484637864652784690" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/TB1ZFDxJRDI/AAAAAAAADS4/pSkzop07eBo/s320/DSC04342.JPG" /></a><br /><div>Quando Joana Carda riscou o chão com a vara de negrilho, todos os cães de Cerbère começaram a ladrar, lançando em pânico e terror os habitantes, pois desde os tempos mais antigos se acreditava que, ladrando ali animais caninos que sempre tinham sido mudos, estaria o mundo universal próximo de extinguir-se. Como se teria formado a arreigada superstição, ou convicção firme, que é, em muitos casos, a expressão alternativa paralela, ninguém hoje o recorda, embora, por obra e fortuna daquele conhecido jogo de ouvir o conto e repeti-lo com vírgula nova, usassem<br />distrair as avós francesas a seus netinhos com a fábula de que, naquele mesmo lugar, comuna de Cerbère, departamento dos Pirenétis Orientais, ladrara, nas gregas e mitológicas eras, um cão de três cabeças que ao dito nome de Cerbère respondia, se o chamava o barqueiro Caronte, seu tratador. Outra coisa que igualmente não se sabe é por que mutações orgânicas teria passado o famoso e altissonante canídeo até chegar à mudez histórica e comprovada dos seus descendentes de uma cabeça só, degenerados.</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-19949718424972736542010-06-13T15:33:00.000-07:002010-06-13T15:46:11.048-07:00Fernando Pessoa e os santos populares<a href="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/TBVelXS34vI/AAAAAAAADSc/rzGboniyoFI/s1600/santoantonio.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 202px; FLOAT: right; HEIGHT: 129px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482392117394793202" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/TBVelXS34vI/AAAAAAAADSc/rzGboniyoFI/s320/santoantonio.jpg" /></a><br /><div><div>Quando vieste da festa,<br />Vinhas cansada e contente.</div><div>A minha pergunta é esta:<br />Foi da festa ou foi da gente?</div><br /><br /><div>"A quadra é um vaso de flores que o Povo põe à janela da sua alma. Da órbita triste do vaso escuro a graça exilada das flores atreve o seu olhar de alegria. Quem faz quadras portuguesas comunga a alma do povo, humildemente de todos nós e errante dentro de si próprio. Ser intensamente patriótico é, primeiro, valorizar em nós o indivíduo que somos, e fazer o possível por que se valorizem os nossos compatriotas, para que assim a Nação que é a suma viva dos indivíduos que a compõem, e não o amontoado de pedras e areia que compõem o seu território, ou a coleção de palavras separadas ou ligadas de que forma o seu léxico ou a sua gramática — possa orgulhar-se de nós que, porque ela nos criou, somos seus filhos, e seus pais, porque a vamos criando".</div><br /><div>Fernando Pessoa</div></div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-29974687956998402502010-06-13T09:47:00.000-07:002010-06-13T10:07:01.273-07:00O prazer das pequenas coisasSardinhada no Jardim. Um grupo de amigos, conhecidos e até desconhecidos. Vim a casa buscar as sobremesas e as crianças vieram comigo.<br />Na volta, eles vigiando atentos e cuidadosos os meus passos, ou não transportasse eu o precioso bolo de chocolate, chegam-me no escuro da noite as gargalhadas dos meus amigos agrupados em torno do churrasqueiro no fundo do jardim. É estranho como raras vezes tomamos consciência destas pequenas coisas que são o tempero da vida.Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-18823117862445224682010-06-13T09:45:00.000-07:002010-06-13T15:47:49.775-07:00RiscosUma das vantagens de escrever num blog que só 2 pessoas no mundo sabem que existe é que se pode escrever o que nos apetecer sem ter medo de ser inconveniente. Há tambem aquela sensação do diário que se deixa aberto por aí, correndo o risco que alguem lhe pegue e o leia.Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-65158503875479242102010-05-31T15:20:00.000-07:002010-05-31T17:25:29.938-07:00Auto-competiçõesA minha amiga Joana, que tem 6 anos, faz corridas com o seu cérebro. Isto são as palavras da própria para descrever a antecipação da cor do proximo carro que vai aparecer, quanto tempo demora até ter de piscar os olhos, quanto tempo aguenta ser coçar aquela comichão na perna.<br />Todos nós fizemos, ou fazemos, este tipo de "auto-competição" mas foi a primeira vez que o ouvi traduzido em palavras. Adoro esta miuda!<br />Hoje tambem fiz uma auto-competição. Foi no ginásio, onde resolvi experimentar uma nova maquina: a elíptica lateral que simula movimento de ski. A competição foi entre mim e o meu traseiro, com ele a jurar que não iamos aguentar os 5 minutos programados na maquina. Ganhei, mas de dentes cerrados e músculos a berrar de dor, que se devia ouvir a 50 metros. Amanhã vai ser a vingança do glúteo, vou pagar cara esta vitória, ai vou, vou!Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-15121889819440529802010-05-24T15:05:00.000-07:002010-05-24T15:20:49.384-07:00Não vi o sapo!<a href="http://3.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S_r5a8AnYeI/AAAAAAAADQ4/augnUNUr-is/s1600/n%C3%A3o+vi+o+sapo.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 292px; FLOAT: right; HEIGHT: 258px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474962538202882530" border="0" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S_r5a8AnYeI/AAAAAAAADQ4/augnUNUr-is/s320/n%C3%A3o+vi+o+sapo.jpg" /></a><br /><div>Keratoconus e keratoectasia são uns palavrões do jargão da oftalmologia que me trazem em surda angústia permanente. Nada que se note muito, só aquele apertozinho no coração de quem não sabe nem pode saber como é que isto vai ser daqui por uns mesitos. </div><div>O que não quero perder no meio deste aperto é a capacidade de rir de mim própria ou das situações em que me meto. Daí o título dado a esta foto que tirei na Gulbenkian no 1º de Maio. No meu périplo sorridente pelo jardim da paz, dei com um lago pequenino cheio de nenúfares floridos. Pitosga, mas sempre de máquina fotografica em punho, lá procurei o enquadramento da flor, rezando aos meus santinhos ateus que a mão não me tremesse para a chapa não ficar desfocada.</div><div>agora imaginem a minha alegria ao passar as fotos para o computador e aperceber-me que esta trazia brinde! Ó pró sapinho tão giro, abrigado pelo nenúfar! Na altura não o vi, juro!</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-74452143172236511332010-05-24T14:56:00.001-07:002010-05-24T15:25:52.035-07:00Tranquilidade<a href="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S_r8yAC_5aI/AAAAAAAADRA/Gn7bkHyx7RY/s1600/DSC06738.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 301px; FLOAT: left; HEIGHT: 202px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5474966232958494114" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S_r8yAC_5aI/AAAAAAAADRA/Gn7bkHyx7RY/s320/DSC06738.JPG" /></a><br /><div><a href="http://1.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S_r2XiPSOhI/AAAAAAAADQY/CkoXltb0mnE/s1600/DSC06738.JPG"></a><div>Não consigo pensar em nenhum outro lugar de Lisboa onde idosos que namoram, pais e filhos que fazem "coisas" juntos e patos curiosos da actividade humana caibam no enquadramento de uma fotografia. Os jogos de luz e sombra, as gargalhadas das crianças, o perfume do roseiral brincam na tarde de sol e eu caminho horas a fio por este pedacinho da minha adolescência com um sorriso na cara que os que comigo se cruzam vão retribuindo, não me conhecendo de parte alguma. Adoro Lisboa e amo os jardins da Gulbenkian em particular. Ali volto a ser eu, por mais voltas que a vida dê.</div></div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-15800047835048484752010-05-23T09:14:00.000-07:002010-05-23T09:14:23.228-07:00John Mayer - Belief<object style="BACKGROUND-IMAGE: url(http://i4.ytimg.com/vi/WEgUUTkqRRQ/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WEgUUTkqRRQ&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/WEgUUTkqRRQ&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-35040416171231629032010-05-23T08:59:00.000-07:002010-05-23T09:17:14.769-07:00Trabalhar ao domingoPois é, tenho um raio de uma profissão que me faz trabalhar ao domingo!<br />Verdade seja dita, estou de biquini na varanda de casa, a preparar as aulas de amanhã no laptop, com o John Mayer como musica de fundo.<br />Há coisas bem piores na vida, podia estar à caixa de um supermercado, por exemplo...Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-73041820419814757632010-04-30T15:53:00.000-07:002010-05-01T06:32:29.972-07:00Precisão e ExactidãoLi no Metro de Lisboa a seguinte frase:<br />A Perfeição contém e corrige a Exactidão.<br />Assim mesmo, pré acordo ortográfico, com o qual tenho muitas dificuldades.<br />Prefiro o que é exacto, ainda que pouco preciso, ao que se pretende muito preciso mas longe de ser exacto.<br />Porque, como diria uma aluno meu num exame, "Exactidão é a tal medida do tracinho. Precisão é quando o tracinho está mais ou menos".<br />Ora, com o mais ou menos posso eu bem!Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-75470081790650890522010-04-27T03:42:00.001-07:002010-04-27T03:42:50.789-07:00Alegoria dos sapatosEncontrar o par de sapatos perfeito. Depois de ter corrido as lojas todas. <br />Perfeito. Serve-me? Olha se serve, foi desenhado para mim, de certeza! Dá com tudo o que tenho. A cor é a minha cor preferida. Tem aquele design que sempre busquei, adapta-se totalmente ao pé, não magoa nada, posso andar horas em cima destes saltos sem me sentir cansada. Alonga-me as pernas, sinto-me uma princesa com isto calçado. E são modelo exclusivo! E têm um preço óptimo. É isto mesmo!<br />ESTÃO RESERVADOS!!!<br />Só podia, claro.<br />Volto a por na prateleira. Mas no dia seguinte estou na loja outra vez, volto a experimentá-los, volto a sentir-me uma princesa, volto a pô-los no sítio com um aperto no coração.<br />Corro outras lojas, as amigas apontam-me outros que são mais bonitos, mais baratos, também me ficam muito bem. Mas continuo descalça.<br />E continuo a ir à loja e dar uma voltinha naqueles sapatos com muito cuidado para não deixar vestígios, um bocadinho envergonhada do que estou a fazer. Sei que nunca os poderei levar para casa. Mas têm tanto a ver comigo…<br /><br />A alegoria é um bocado parva porque as lojas só guardam artigos durante 2 ou 3 dias!...Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-28859543418820453542010-04-11T05:04:00.000-07:002010-04-11T05:17:23.452-07:00tirando o retrato ao pesseguêroLogo a seguir à operação, ainda com um olho tapado, fui passar uns dias a casa dos meus pais. Ali, não sou nada nem ninguém, quando muito sou a menina mais velha do Sr. Castilho<a href="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S8G7O_2J_OI/AAAAAAAADIA/ZLU0z9Y-KQk/s1600/DSC06531.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5458850089680895202" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S8G7O_2J_OI/AAAAAAAADIA/ZLU0z9Y-KQk/s320/DSC06531.JPG" /></a> e é um local ótimo para não se fazer nada. O que pode ser um bocado chato ao fim de um par de dias... Ao fim da tarde, hora em que o médico me tinha dado licença de andar na rua, com a luz já a esmorecer e os raios ultravioleta em níveis baixinhos, fui dar uma voltita de maquina fotografica em punho. Afinal, a luz estava bem bonita e Março é um regalo para os olhos (OK, para o olho!) quando se está no campo.<br />Estava eu numa daquelas posições meio esquisitas tão comuns a quem gosta de fotografia, sentada no chão toda torcida, tentando evitar que a minha própria sombra me estragasse a chapa, quando uma outra sombra surge no meu campo visual e o vizinho António, por alcunha o Pataco, encostado à enxada, me dispara a pergunta: "Atão tá tirando o retrato ao pesseguêro?"<br />Tá visto, estas mulheres da ciddae são mesmo avariadas do juízo!Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-9184551179469056632010-03-21T18:00:00.000-07:002010-03-21T18:02:01.409-07:00Porque hoje é o dia da Poesia e eu gosto do Alvaro de CamposA frescura na face de não cumprir um dever!<br />Faltar é positivamente estar no campo!<br />Que refúgio o não se poder ter confiança em nós!<br />Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros.<br />Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo,<br />Fiquei esperando a vontade de ir para lá, que eu saberia que não vinha.<br />Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida.<br />Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação.<br />É tarde para eu estar em qualquer dos dois pontos onde estaria à mesma hora, Deliberadamente à mesma hora...<br />Está bem, ficarei aqui sonhando versos e sorrindo em itálico.<br />É tão engraçada esta parte assistente da vida!<br />Até não consigo acender o cigarro seguinte...<br />Se é um gesto,<br />Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida.Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-18420481393362516902010-03-19T04:38:00.000-07:002010-03-19T04:41:02.278-07:00Pois, há dias em que mais vale (Ala dos Namorados)Há dias em que não cabes<br />na pele com que andas<br />Parece comprada em segunda mão,<br />um pouco curta nas mangas<br /><br />Há dias<br />Em que cada passo e mais um<br />Castigo de Deus<br />Parece<br />Que os sapatos que vês<br />Enfiados nos pés<br />Nem sequer são os teus<br />A noite voltas a casa<br />Ao porto seguro<br />E p'ra sarar mais esta corrida<br />Vais lamber a ferida<br />Para o canto mais escuro<br />Já vi<br />Há dias em que tu não cabes em ti<br />Avança<br />Na cara desse torpor<br />Que te perde e te seduz<br />A espada como a um Matador<br />Com o gesto maior<br />Do seu peito<br />Andaluz<br />Avança<br />Com a raiva que sentes<br />Quando rangem os dentes<br />Ao peso da cruz<br />Enfim,<br />Há dias em que eu<br />Também estou assim<br />Parece que pagamos os<br />Pecados deste mundo<br />Amarrados aos remos de um<br />Barco que está no fundo.Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3338185896992661673.post-5957949767568300982010-02-24T16:49:00.000-08:002010-02-24T16:56:13.396-08:00Teatro Municipal Baltasar Dias<a href="http://1.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S4XJpSQoCEI/AAAAAAAADDg/zNF0k20dhWY/s1600-h/DSC06413.JPG"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5441977435860502594" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_pXaBnuJFGhI/S4XJpSQoCEI/AAAAAAAADDg/zNF0k20dhWY/s320/DSC06413.JPG" /></a><br /><div><img class="gl_photo" border="0" alt="Adicionar imagem" src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" />O meu trabalho voluntário de hoje teve uma forte componente egoista: a minha extrema necessidade de me exaurir fisicamente para me sentir mentalmente em paz. </div><div>Depois de quatro dias em casa, a sentir-me uma coisa inútil, carregar tábuas e vidros e telhas e lixo, dar o meu pequenino contributo para que a cidade volte à vida, foi fundamental. </div><div>Amanhã trabalharei para a comunidade, confesso que hoje isso não foi a motivação principal.</div>Alixhttp://www.blogger.com/profile/08162541372873553919noreply@blogger.com0