Trovante 35 anos
Volto a ver na televisão o espectáculo que fui ver com a Xana na véspera dos meus 52. Estamos todos entradotes, mas estamos aqui para as curvas!
Há algo de reconfortante assistirmos a um show onde a nossa geração é mais que predominante e onde sabemos as letras todas e podemos cantá-las à força toda sem medo de estar a fazer figura triste. O vizinho de cadeira é um dos nossos!
sábado, 12 de janeiro de 2013
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Dia 1
Iniciado com o tradicional foguetório, observado de casa do Fico Coutinho, as trocas de votos de Bom Ano e carradas de sms. Para casa cedinho.
Telefonema do Pedro por volta das 3 am, às voltas na sua despedida de Lisboa, nó no peito para ambos. Quando voltarei a ver o meu menino de ouro? Choro na cama até às 5 da matina, neste conflito de saudade antecipada e a certeza de que é a melhor coisa que vai acontecer em 2013. Cerrar os dentes e acreditar!
Telefonema do Pedro por volta das 3 am, às voltas na sua despedida de Lisboa, nó no peito para ambos. Quando voltarei a ver o meu menino de ouro? Choro na cama até às 5 da matina, neste conflito de saudade antecipada e a certeza de que é a melhor coisa que vai acontecer em 2013. Cerrar os dentes e acreditar!
Ano Novo
Bom Ano!
Decidi voltar ao velho blog onde não escrevo nadinha desde 2011.
Vi hoje uma ideia, arranjar um frasco e meter lá papelinhos com as coisas boas que nos vão acontecendo ao longo do ano para abrir e reler no dia 31 de Dezembro à meia noite.
Resolvi reabrir este frasco virtual e por cá os meus papelinhos. A ver até quando dura a boa intenção...
Decidi voltar ao velho blog onde não escrevo nadinha desde 2011.
Vi hoje uma ideia, arranjar um frasco e meter lá papelinhos com as coisas boas que nos vão acontecendo ao longo do ano para abrir e reler no dia 31 de Dezembro à meia noite.
Resolvi reabrir este frasco virtual e por cá os meus papelinhos. A ver até quando dura a boa intenção...
domingo, 15 de maio de 2011
Os senhores de NerdVille
Os senhores de NerdVille tem dedos compridos para usar nos teclados e neurónios curtos por falta de uso.
Os senhores de NerdVille não pensam e assumem que os outros também não. Não lêem, limitam-se a teclar. Ontem nunca existiu, amanhã é uma miragem.
Isto a propósito da Biblioteca da minha velha Universidade, onde o bibliotecário não risca nada e os senhores de NerdVille ditam as leis. A última é que só os alunos precisam de fotocópias. Que venham investigadores de todo o país fazer uso do vasto acervo bibliográfico não lhes interessa. Deve estar na net… se não está é porque não interessa, na lógica marada dos senhores de NerdVille. Claro que não está na net, está em arquivo e uma forma de o poder consultar mais tarde é através da velha fotocópia. Podíamos andar com um scanner portátil, mas nem sempre dá jeito. Mas é assim, só alunos podem fazer fotocópias. Nós, docentes e investigadores, fazemos sair à socapa os números das revistas ou livros históricos, coisa proibidíssima na qual os funcionários da biblioteca são cúmplices, nesta marosca de dar a volta às leis cretinas dos senhores de NerdVille.
Por favor, deixem os bibliotecários pensar e os informáticos executar as instruções. Cada qual é para o que nasce.
Os senhores de NerdVille tem dedos compridos e neurónios curtos.
Os senhores de NerdVille não pensam e assumem que os outros também não. Não lêem, limitam-se a teclar. Ontem nunca existiu, amanhã é uma miragem.
Isto a propósito da Biblioteca da minha velha Universidade, onde o bibliotecário não risca nada e os senhores de NerdVille ditam as leis. A última é que só os alunos precisam de fotocópias. Que venham investigadores de todo o país fazer uso do vasto acervo bibliográfico não lhes interessa. Deve estar na net… se não está é porque não interessa, na lógica marada dos senhores de NerdVille. Claro que não está na net, está em arquivo e uma forma de o poder consultar mais tarde é através da velha fotocópia. Podíamos andar com um scanner portátil, mas nem sempre dá jeito. Mas é assim, só alunos podem fazer fotocópias. Nós, docentes e investigadores, fazemos sair à socapa os números das revistas ou livros históricos, coisa proibidíssima na qual os funcionários da biblioteca são cúmplices, nesta marosca de dar a volta às leis cretinas dos senhores de NerdVille.
Por favor, deixem os bibliotecários pensar e os informáticos executar as instruções. Cada qual é para o que nasce.
Os senhores de NerdVille tem dedos compridos e neurónios curtos.
Viagem no Metro e no tempo
Viagem de Metro entre o Saldanha e Oriente. Lugarzito sentado, o último. Na Alameda, entrou na carruagem bastante cheia um casalinho de namorados adolescentes. 15 anitos talvez. Encostados à porta do fundo, numa barafunda de mãos e línguas, o mundo fora deles não existe. Os adultos olham e desviam o olhar. Eles nem notam.
Na paragem seguinte, vagam 2 lugares, um ao meu lado, outro em frente. Eles sentam-se, olhos nos olhos, dedos entrelaçados. Uma palmadinha na mão despoletou um retrocesso temporal que os levou a jogar à sardinha até ao fim da viagem. Já não eram adolescentes mas crianças de 6 anos que fazem beicinho quando perdem e largam sonoras gargalhadas a acompanhar a palmada nas costas da mão do parceiro de jogo. Os adultos olham, enternecidos. É tão complicado passar da infância à juventude…
No Oriente, saíram agarrados um ao outro como adolescentes e subiram as escadas a correr de mão dada como crianças. Tão lindos!
Na paragem seguinte, vagam 2 lugares, um ao meu lado, outro em frente. Eles sentam-se, olhos nos olhos, dedos entrelaçados. Uma palmadinha na mão despoletou um retrocesso temporal que os levou a jogar à sardinha até ao fim da viagem. Já não eram adolescentes mas crianças de 6 anos que fazem beicinho quando perdem e largam sonoras gargalhadas a acompanhar a palmada nas costas da mão do parceiro de jogo. Os adultos olham, enternecidos. É tão complicado passar da infância à juventude…
No Oriente, saíram agarrados um ao outro como adolescentes e subiram as escadas a correr de mão dada como crianças. Tão lindos!
sábado, 9 de abril de 2011
O que fazer com o coelho (depois) da Páscoa
Está na altura dos ovos da Páscoa e dos coelhos. Esta é outra trapalhada comercial que só serve para confundir as mentes das criancinhas, que, não percebendo nada de capoeira, são levadas a acreditar que os coelhos põem ovos de chocolate. Levanta-se a questão de seber o que fazer com o coelho passada a sua época fértil em doces embrulhados em papel colorido. Eu já sei o que vou fazer: Coelho Assado com Alecrim e Erva Doce Ingredientes: 1 coelho médio 3 ou 4 dentes de alho 1 ou 2 cebolas 2 folhas de louro sal e pimenta q.b. 1 colher de chá massa de pimentão 1 colher de chá de folhas de alecrim (uso fresco, mas pode ser seco) +/- 1 copo de vinho branco 1 fio de azeite 1 colher de sopa de vinagre 100 g de toucinho Preparação: Tempera-se o coelho com todos os ingredientes, e deixa-se repousar durante uma noite, ou pelo menos meio dia. Dispõe-se num tabuleiro sobre as cebolas cotadas grosseiramente e com as tiras de toucinho por cima. Leva-se ao forno a uma temperatura de 100º durante 4 horas. Vai-se virando e regando com a vinha de alhos. Serve-se com puré de batata e uma salada verde.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
As voltas de um assunto simples (mas urgente)
Preciso activar o seguro de um aluno que vai fazer um estágio de 2 meses noutra instituição (dentro do projecto de Mestrado). Ligo para o nº da UAA. Ninguém atende Ligo para o geral e peça a extensão do director da UAA. Exponho o assunto. – Não é comigo! – Calculei que não fosse (seria demasiada sorte) - É com quem? – Com a M. da UAP. Volto à pagina e procuro a extensão. Ligo. Exponho o assunto à D. M. –Vou passar à minha colega A., ela é que está com os seguros. Espero. Exponho o assunto a A. – Isso tem que preencher o formulário que está na pagina da UAP e mandar a J. Certo. Abro a pagina da UAP. Não encontro o formulário. Ligo de novo a A. – Como se chama o formulário, que não o encontro. -Vou ver. Ah pois, parece que não está. J, onde está o formulário de estágios, que a prof precisa? (voz ao longe): não está que ainda não meti na página. E agora? – agora a colega J vai mandar para mim e eu mando para si, a prof preenche e manda para a J, que ela manda para mim e eu depois activo o seguro. Espero 1 hora. Suspense!... será que o correio electrónico é suficientemente rápido para que eu receba um documento? Terei de ser rápida a responder às milhentas perguntas incluindo a cor da minha roupa interior no dia 4 de Junho de 2009 e enviar a J com copia para umas 300 pessoas que me servirão de testemunhas caso o documento preenchido se percas nos buracos da malha da rede informática e não chegue à destinatária principal. Todos os outros recebem, mistérios que a Web tece. Chegou o formulário. Ups, formulário errado. Volto a ligar a A. Desespero, o tal formulário simplesmente… não existe! Sou convidada a fazer uma exposição do assunto com todos os dados necessários para preencher um formulário. Aqui fico um bocadinho baralhada… como raio vou eu saber quais os dados necessários para preencher um formulário que não existe? Ok, ponho tudo o que me parece relevante e envio para nada mais nada menos que 6 endereços electrónicos. Caramba, com uma rajada de metralhadora pelo menos, aumento as probabilidades de acertar no alvo. E o milagre acontece! Bingo! A minha conversa da treta é enviada para a companhia de seguros e pelo menos vou para casa com a esperança de amanhã ter a confirmação de que cumpri a minha missão: perder uma tarde inteira a tratar de uma coisinha!
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