Viver com um gato é partilhar espaço sem estardalhaço. Há quem diga que o gato nem precisa da nossa companhia. Se calhar 24 horas por dia não. Como eu não preciso da companhia do gato 24 horas por dia. Basta-me saber que ele está lá. E que fica tão feliz como eu no reencontro, sem precisar de fazer alarido para o demonstrar. Basta o seu sorriso de gato. Eu bem sei que ele mia para mim porque eu emito sons, logo ele corresponde vocalizando também. Mais para meu prazer do que para comunicação. Não insisto, eu tambem não preciso de muita conversa.
Mas neste partilhar do espaço há a manifesta necessidade do contacto físico, necessidade mútua que se expressa quando ele muda de rota a caminho do sofá, ou da caixa, ou da comida, para no caminho se roçar nas minhas pernas, ou quando eu, estendida a ler no sofá, ergo a mão para o afagar de passagem. Aí ele semicerra os olhos, faz de novo o sorriso de gato e ronrona de puro prazer. Morro de saudades, gato, de vontade de partilhar a vida contigo.
Mas neste partilhar do espaço há a manifesta necessidade do contacto físico, necessidade mútua que se expressa quando ele muda de rota a caminho do sofá, ou da caixa, ou da comida, para no caminho se roçar nas minhas pernas, ou quando eu, estendida a ler no sofá, ergo a mão para o afagar de passagem. Aí ele semicerra os olhos, faz de novo o sorriso de gato e ronrona de puro prazer. Morro de saudades, gato, de vontade de partilhar a vida contigo.
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