sábado, 9 de abril de 2011

O que fazer com o coelho (depois) da Páscoa

Está na altura dos ovos da Páscoa e dos coelhos. Esta é outra trapalhada comercial que só serve para confundir as mentes das criancinhas, que, não percebendo nada de capoeira, são levadas a acreditar que os coelhos põem ovos de chocolate. Levanta-se a questão de seber o que fazer com o coelho passada a sua época fértil em doces embrulhados em papel colorido. Eu já sei o que vou fazer: Coelho Assado com Alecrim e Erva Doce Ingredientes: 1 coelho médio 3 ou 4 dentes de alho 1 ou 2 cebolas 2 folhas de louro sal e pimenta q.b. 1 colher de chá massa de pimentão 1 colher de chá de folhas de alecrim (uso fresco, mas pode ser seco) +/- 1 copo de vinho branco 1 fio de azeite 1 colher de sopa de vinagre 100 g de toucinho Preparação: Tempera-se o coelho com todos os ingredientes, e deixa-se repousar durante uma noite, ou pelo menos meio dia. Dispõe-se num tabuleiro sobre as cebolas cotadas grosseiramente e com as tiras de toucinho por cima. Leva-se ao forno a uma temperatura de 100º durante 4 horas. Vai-se virando e regando com a vinha de alhos. Serve-se com puré de batata e uma salada verde.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

As voltas de um assunto simples (mas urgente)


Preciso activar o seguro de um aluno que vai fazer um estágio de 2 meses noutra instituição (dentro do projecto de Mestrado). Ligo para o nº da UAA. Ninguém atende Ligo para o geral e peça a extensão do director da UAA. Exponho o assunto. – Não é comigo! – Calculei que não fosse (seria demasiada sorte) - É com quem? – Com a M. da UAP. Volto à pagina e procuro a extensão. Ligo. Exponho o assunto à D. M. –Vou passar à minha colega A., ela é que está com os seguros. Espero. Exponho o assunto a A. – Isso tem que preencher o formulário que está na pagina da UAP e mandar a J. Certo. Abro a pagina da UAP. Não encontro o formulário. Ligo de novo a A. – Como se chama o formulário, que não o encontro. -Vou ver. Ah pois, parece que não está. J, onde está o formulário de estágios, que a prof precisa? (voz ao longe): não está que ainda não meti na página. E agora? – agora a colega J vai mandar para mim e eu mando para si, a prof preenche e manda para a J, que ela manda para mim e eu depois activo o seguro. Espero 1 hora. Suspense!... será que o correio electrónico é suficientemente rápido para que eu receba um documento? Terei de ser rápida a responder às milhentas perguntas incluindo a cor da minha roupa interior no dia 4 de Junho de 2009 e enviar a J com copia para umas 300 pessoas que me servirão de testemunhas caso o documento preenchido se percas nos buracos da malha da rede informática e não chegue à destinatária principal. Todos os outros recebem, mistérios que a Web tece. Chegou o formulário. Ups, formulário errado. Volto a ligar a A. Desespero, o tal formulário simplesmente… não existe! Sou convidada a fazer uma exposição do assunto com todos os dados necessários para preencher um formulário. Aqui fico um bocadinho baralhada… como raio vou eu saber quais os dados necessários para preencher um formulário que não existe? Ok, ponho tudo o que me parece relevante e envio para nada mais nada menos que 6 endereços electrónicos. Caramba, com uma rajada de metralhadora pelo menos, aumento as probabilidades de acertar no alvo. E o milagre acontece! Bingo! A minha conversa da treta é enviada para a companhia de seguros e pelo menos vou para casa com a esperança de amanhã ter a confirmação de que cumpri a minha missão: perder uma tarde inteira a tratar de uma coisinha!