A minha amiga Joana, que tem 6 anos, faz corridas com o seu cérebro. Isto são as palavras da própria para descrever a antecipação da cor do proximo carro que vai aparecer, quanto tempo demora até ter de piscar os olhos, quanto tempo aguenta ser coçar aquela comichão na perna.
Todos nós fizemos, ou fazemos, este tipo de "auto-competição" mas foi a primeira vez que o ouvi traduzido em palavras. Adoro esta miuda!
Hoje tambem fiz uma auto-competição. Foi no ginásio, onde resolvi experimentar uma nova maquina: a elíptica lateral que simula movimento de ski. A competição foi entre mim e o meu traseiro, com ele a jurar que não iamos aguentar os 5 minutos programados na maquina. Ganhei, mas de dentes cerrados e músculos a berrar de dor, que se devia ouvir a 50 metros. Amanhã vai ser a vingança do glúteo, vou pagar cara esta vitória, ai vou, vou!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Não vi o sapo!
Keratoconus e keratoectasia são uns palavrões do jargão da oftalmologia que me trazem em surda angústia permanente. Nada que se note muito, só aquele apertozinho no coração de quem não sabe nem pode saber como é que isto vai ser daqui por uns mesitos.
O que não quero perder no meio deste aperto é a capacidade de rir de mim própria ou das situações em que me meto. Daí o título dado a esta foto que tirei na Gulbenkian no 1º de Maio. No meu périplo sorridente pelo jardim da paz, dei com um lago pequenino cheio de nenúfares floridos. Pitosga, mas sempre de máquina fotografica em punho, lá procurei o enquadramento da flor, rezando aos meus santinhos ateus que a mão não me tremesse para a chapa não ficar desfocada.
agora imaginem a minha alegria ao passar as fotos para o computador e aperceber-me que esta trazia brinde! Ó pró sapinho tão giro, abrigado pelo nenúfar! Na altura não o vi, juro!
Tranquilidade
Não consigo pensar em nenhum outro lugar de Lisboa onde idosos que namoram, pais e filhos que fazem "coisas" juntos e patos curiosos da actividade humana caibam no enquadramento de uma fotografia. Os jogos de luz e sombra, as gargalhadas das crianças, o perfume do roseiral brincam na tarde de sol e eu caminho horas a fio por este pedacinho da minha adolescência com um sorriso na cara que os que comigo se cruzam vão retribuindo, não me conhecendo de parte alguma. Adoro Lisboa e amo os jardins da Gulbenkian em particular. Ali volto a ser eu, por mais voltas que a vida dê.
domingo, 23 de maio de 2010
Trabalhar ao domingo
Pois é, tenho um raio de uma profissão que me faz trabalhar ao domingo!
Verdade seja dita, estou de biquini na varanda de casa, a preparar as aulas de amanhã no laptop, com o John Mayer como musica de fundo.
Há coisas bem piores na vida, podia estar à caixa de um supermercado, por exemplo...
Verdade seja dita, estou de biquini na varanda de casa, a preparar as aulas de amanhã no laptop, com o John Mayer como musica de fundo.
Há coisas bem piores na vida, podia estar à caixa de um supermercado, por exemplo...
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